Cobra coral

 Cobra coral è una poesia di Waly Salomão, poeta brasiliano scomparso qualche anno fa. Considerato il poeta della tropicalia, il movimento politico artistico musicale che è l’equivalente per il Brasile di quello che per l’Italia è stato il ’68, questa poesia molto bella è stata musicata da Caetano Veloso e inserita nel suo album Noites do Norte, 2000 – Universal. Consiglio di comprare e ascoltare. Personalmente ritengo ancora più bella la versione dal vivo solo chitarra e voce, assieme a Lulu Santos, che si può ascoltare su Noites do Norte Ao Vivo, 
2001 – Universal. Ascoltatela e fatevi ipnotizzare dal ritmo della musica e delle parole….

 

Cobra Coral
Cobra Coral (1)

(sobre poema de Waly Salomão)
(da una poesia di Waly Salomão)

 
Pára de ondular, agora, cobra coral:
Smetti di ondeggiare, adesso, cobra coral

a fim de que eu copie as cores
in modo che io possa copiare i colori

com que te adornas,
con i cui ti adorni,

a fim de que eu faça um colar
in modo che io possa farne una collana

para dar à minha amada,
da dare alla mia amata

a fim de que tua beleza
in modo che la tua bellezza

teu langor
il tuo languore

tua elegância
la tua eleganza

reinem sobre as cobras não corais
possano regnare sugli altri serpenti (2)

Note a Cobra Coral
   (1) Serpente brasiliano multicolore (rosso, nero e bianco)
   (2) E’ probabile che il poeta associ in una metafora il serpente alla donna amata

Waly Salomão
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Waly Dias Salomão (1943-2003) era poeta nascido em Jequié, Bahia. Ele atuou em diversas áreas da cultura brasileira. Seu primeiro livro foi "Me segura qu’eu vou dar um troço” de 1972. Em 1997, ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura com o livro de poesia "Algaravias". Seu último livro foi "Pescados Vivos" publicado em 2004, após sua morte. Foi compositor de canções de sucesso,como Vapor Barato, em parceria com Jards Macalé. Amigo do poeta Torquato Neto, editou seu único livro, Os Últimos Dias de Paupéria, lançado postumamente. Suas músicas foram intérpretadas por Maria Bethânia, Caetano Veloso, Adriana Calcanhoto e Gal Costa, entre outros. Trabalhou no Ministério da Cultura, como assessor de Gilberto Gil, no início de seu mandato, e uma de suas propostas era a inclusão de um livro na cesta básica dos brasileiros.

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